É impressionante, como se resolvem os problemas
no Brasil.
No Maranhão, estamos enfrentando uma crise no
sistema prisional e algum “gênio”, propôs a solução que nenhum cidadão de bem
entende.
Convocaram defensores públicos, para “cuidar” dos
direitos dos presos, sob o “nobre” argumento que muitos dos presos estão lá,
por excessos de prazo e todas as balelas de quem não está em sintonia com o
povo.
Quanto aos presos que ainda cumprem pena e se
encontram com excesso de prazo, sou a favor que seus casos sejam revistos, pois
ninguém pode ser privado de sua liberdade se já cumpriu sua sentença.
Agora a pergunta que não quer calar, e quanto aos
presos provisórios? Será que estes estão aptos a voltarem de alguma forma a
sociedade? Sou estagiário de um escritório de advocacia, e afirmo, tem muitos
presos provisórios, que não possuem as mínimas condições de serem soltos.
Falar de direitos humanos dentro de gabinete, no
ar-condicionado, todo engomadinho é fácil..
E quanto algumas decisões proferindo a meu sentir
ERRADAS, dando a liberdade alguns presos, lhes digo que, o bom
magistrado, não deve só levar em conta, a materialidade dos autos, bem
como o bom senso.
Pela materialidade, muitos presos ficariam em
prisão perpetua se houvesse.
O bom magistrado, não deve levar em conta , o que
está sob sua ótica, mais sim a do bem comum.
Soltar bandidos, sob o argumento que eles tem
direito, é ultrapassado, antes do direito do bandido, vem o direito de cidadão,
e no direito, tem um "negocinho" chamado garantia da ordem pública,
pelo visto muitos magistrados estão esquecendo esse principio.
Na Inglaterra, a Rainha Victória, em meio a uma
crise, insistia que estava fazendo o que julgava ser correto, a rainha Mãe, lhe
chamou e lhe disse... Victória, você não estaria confundido sabedoria com
teimosia?
Pablo Sarney